Às vezes fica uma sensação de que você escreve para as paredes. Ainda mais pra mim, que diferente dos blogs que leio sempre, não sinto que tenho vários leitores assíduos comentando o que escrevo e etc.
E mais do que isso. Meu filhinho me parece pessoal demais na maioria das postagens. Eu escrevo o que vem de minha alma. Não escrevo para fazer "literatura" (nem poderia ter essa pretensão), mas para aliviar a mim mesma. Um tanto egoísta talvez.
Mas ontem eu recebi o feedback mais lindo que eu poderia receber. Alguém, que já havia elogiado o que escrevo antes, confessou-me que esse humilde bloguinho, no qual sempre coloco meu coração, efetivamente a ajudou. E ajudou em um desses momentos complicados da vida a que todos estamos sujeitos. E isso me deixou feliz um tanto que nem tenho como expressar.
De que me adiantaria escrever se minhas palavras não alcançassem o coração de alguém? Não importa se só ajudei a ela ou se essa ajuda já chegou a outras pessoas que talvez eu nem conheça. Porque saber que ajudei ao menos uma pessoa com minhas palavras já é motivo para não me fazer desistir jamais.
Se o Miscelânea já me traz uma satisfação "egoísta" de conseguir me colocar em palavras, a satisfação agora é ainda maior, pois sei que o que digo aqui pode, sim, ajudar as pessoas, que não estou apenas conversando com meu reflexo no espelho. E como já dizia Cora Coralina, "não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas".
Gostaria de, por fim, apenas agradecer aos que passam por aqui, ainda que silenciosamente, e apreciam o que minha alma "fala". E especialmente àquela que me deixou profundamente feliz com os elogios. Mais do que isso: que me deixou profundamente feliz por saber que o que faço aqui não é em vão. Não cito o nome dela porque não pedi permissão para tal, mas quero que ela saiba que eu vou continuar a escrever sempre e muito graças a ela.
You go girl! :)
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