segunda-feira, 12 de março de 2012

Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres

Clarice Lispector, aquela linda. Sabia captar a sensibilidade humana, especialmente feminina, de uma forma que poucas pessoas conseguem fazer. Vai aí um trecho desse livro maravilhoso que comecei a reler hoje:

"Mais uma vez, nas suas hesitações confusas, o que a tranquilizou foi o que tantas vezes lhe servia de sereno apoio: é que tudo o que existia, existia com uma precisão absoluta e no fundo o que ela terminasse por fazer ou não fazer não escaparia dessa precisão; aquilo que fosse do tamanho da cabeça de um alfinete, não transbordava nenhuma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete: tudo que existia era de uma grande perfeição. Só que a maioria do que existia com tal perfeição era, tecnicamente, invisível: a verdade, clara e exata em si própria, já vinha vaga e quase insensível á mulher."

Isso me lembrou de um filme lindo:

4 comentários:

  1. A invenção de Hugo Cabret é fabuloso!!! quem gosta de cinema com certeza saiu da sala de exibição, emocionado! Não sei se entendi a ligação do filme com o texto da Clarice. Só sei que a mulher consegue ser mais fabulosa do que qualquer filme!!!

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  2. hum...espero ter conseguido provar que não sou um robô

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