quarta-feira, 16 de abril de 2014

Você sabe quais são as dimensões da sua mente?


Primeiramente, este post foi inspirado por um livro que recomendo muito: "O Apanhador no Campo de Centeio" (J. D. Salinger).

O trecho que me trouxe até aqui foi o seguinte: 


" - (...) Na hora em que você conseguir deixar para trás todos os Professores Vinsons, você vai começar a se aproximar cada vez mais - isto é, se você quiser, e se procurar, e se tiver paciência de esperar - da espécie de conhecimento que será muito, muito importante para você. Entre outras coisas você vai descobrir que não é a primeira pessoa a ficar confusa e assustada, e até enojada, pelo comportamento humano. Você não está de maneira nenhuma sozinho nesse terreno, e se sentirá estimulado e entusiasmado quando souber disso. Muitos homens, muitos mesmo, enfrentaram os mesmos problemas morais e espirituais que você está enfrentando agora. Felizmente, alguns deles guardaram um registro de seus problemas. Você aprenderá com eles, se quiser. Da mesma forma que, algum dia, se você tiver alguma coisa a oferecer, alguém irá aprender alguma coisa de você. É um belo arranjo recíproco. E não é instrução. É história. É poesia.
(...)
Há outra coisa que uma educação acadêmica poderá proporcionar a você. Se você prosseguir nela por um tempo razoável, ela acabará lhe dando uma ideia das dimensões da sua mente. Do que ela comporta e, talvez, do que ela não comporta. Depois de algum tempo você vai ter uma ideia do tipo de pensamento que sua mente deve abrigar. A vantagem disso é que talvez lhe poupe uma enormidade de tempo, que você perderia experimentando ideias que não se ajustam a você, não combinam com você. Você começará a conhecer as suas medidas exatas, e vestirá sua mente de acordo com elas".


Apenas desses dois parágrafos é possível tirar muita coisa. Trata-se de uma conversa entre um professor e o personagem central do livro. 


Dois pontos me interessam muito nesse momento. O primeiro deles é o fato de que podemos aprender com qualquer angústia que tenhamos em relação ao comportamento humano. Sim, muitas vezes olhamos em volta e tudo parece horrível. Mas a percepção disso vale para aprendermos o que não queremos para nós e para nossa vida e para buscarmos ver o outro lado da moeda: tudo de bom que ainda é possível apreciar no mundo. E se você não é capaz de ver isso, tente piscar os olhos e mudar o foco.


O segundo ponto - e o que mais me deixou fascinada - foi a questão das dimensões da mente. Eu tenho, sim, muitas ressalvas em relação à academia, acho que em muitos sentidos ela pode acabar nos limitando. Mas acho, também, que se formos abertos a outras formas de conhecimento e se conseguirmos unir isso ao estudo acadêmico, podemos encontrar nossas "medidas exatas", podemos ir em busca do que acreditamos ser certo e do que cabe dentro da nossa mente. Acredito que é possível (e necessário) construirmos nosso Eu a partir do que achamos relevantes para nós. 


Você já parou para pensar quais são as dimensões da sua mente? O que ela é capaz de enxergar no mundo? O que você quer pra você e quem você quer ser? São reflexões necessárias que devem ser sempre feitas e refeitas. 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Um olhar Pollyana sobre a vida


Quem me conhece sabe que sou apaixonada por Pollyana. Não só pela história do livro, mas especialmente pelo que a personagem nos ensina. O tal do ''Jogo do Contente'' representa muito bem o olhar otimista com que tento viver a vida. E é muito mais gostoso aprender isso lendo um romance do que um livro de auto ajuda, pelo menos na minha opinião.

E você, como tem sido seu olhar sobre o mundo? Você tem a mania que a maioria das pessoas tem de reclamar o tempo inteiro? De ver sempre o pior lado de todas as situações? Se sim, você provavelmente está infeliz. É hora de olhar para si e tentar mudar. 

A felicidade é algo que está dentro de você e se você encontrá-la por lá, nada nem ninguém será capaz de tirá-la. As circunstâncias em que nos encontramos não podem ser as únicas responsáveis pelo nosso estado de espírito. Nosso olhar sobre a vida também tem um papel relevante sobre ele. 

Se você buscar ser como Pollyana, jogar sempre o tal ''jogo'', é mais difícil algo derrubar a sua felicidade.  Tudo na vida pode ser visto sob dois ângulos, por mais difícil que uma situação possa parecer, ela sempre tem um lado bom. 

Um exemplo bobo: a maioria das pessoas que precisa andar de transporte público (e em Juiz de Fora ele é uma ''bela duma porcaria'') reclama por não ter um carro ou por ficar presa no trânsito ou pelas duas coisas. Sabe o lado bom disso? Como não sou eu que estou dirigindo, posso passar o tempo todo lendo um livro, que é algo que me deixa feliz. Há sempre algo que podemos fazer quando estamos ''perdendo nosso tempo'' no trânsito. Outra coisa que aproveito pra fazer é ouvir música. 

E você, qual é a ''chatice'' na sua vida sobre a qual você precisa modificar o olhar? Sempre é possível olhar com outros olhos e ser feliz!

Bom dia! 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Coragem, esse ingrediente tão necessário à vida


Hoje é segunda-feira, tradicionalmente um dia de (re)começos. Então, se você tem uma decisão difícil pela frente aproveite esse dia para pensar no que realmente precisa ser feito. Claro que qualquer dia é dia de decidir e ir pra frente, mas assim como começos de ano trazem renovação, começos de semana também trazem essa sensação, ainda que em menor escala. Então sente-se consigo mesmo e reflita. Tire alguns minutos do seu dia e pense na sua vida. 

Pense no que você ama e no que não te agrada tanto assim. Pense se pode mudar algo. Sempre podemos. E se, de tudo, você considerar impossível mudar algum quadro que te desagrada, tente observá-lo com outros olhos. A vida é muito curta para ficar reclamando o tempo inteiro. 

Sempre há decisões a serem tomadas. Algumas delas podem ser difíceis. Tudo na vida traz perdas e ganhos. Cabe a nós decidir o que vale mais em cada situação. O importante mesmo é jamais perder a coragem! Se você precisa mudar, se precisa tomar alguma decisão importante, não deixe pra depois, aproveite o dia de hoje e tenha coragem! A vida sempre se encarrega de ajeitar tudo.

Bom dia! 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A vida não é linear


Você nasce, cresce um pouquinho e entra na escola, sai da escola para a faculdade, forma, encontra a pessoa que você ama, casa-se com ela e sai de casa pra construir a sua vida, daí você vive pra trabalhar, ganhar mais e mais dinheiro e juntar patrimônio. Algumas pessoas pensam que assim deve ser a vida, uma linha do tempo com pontos pré-determinados. Mas
aí você morre e poucas dessas coisas continuam tendo importância.

Bom, sou obrigada a discordar. A vida é muito mais rica e complexa do que isso. A vida é plena de possibilidades e só quem sabe o próprio momento de agir é a pessoa que vive. Ninguém mais sabe. E a pessoa pode cometer erros, logicamente, achar que um momento é certo quando não é tanto assim, mas é por isso que temos sempre que assumir as consequências dos nossos atos, sejam elas boas ou ruins. A gente cresce com ambas e sempre é possível recomeçar.

A sociedade nos impõe modelos para tudo. Inclusive modelo para vivermos. Mas isso não significa que temos que seguir esses modelos e nem que eles são os melhores para nós. Na verdade, no meu ponto de vista, em grande parte das vezes os modelos a nós impostos não passam de porcaria.

Não sei vocês, mas eu não quero me encaixar numa gaveta predefinida que diz como devo ser e o que devo fazer. Eu quero ser feliz e felicidade vai muito além do que acham por aí que é bom pra nós. Felicidade vem de dentro e só nós podemos saber o que é melhor pra nós. E na pior das hipóteses, caso façamos uma escolha não muito boa, é só assumirmos as consequências e recomeçarmos. Não é tão difícil assim.