quarta-feira, 24 de julho de 2013

Catarse. Medo. Insegurança. Saudade.


E de repente eu fiquei triste e fui ouvir Paciência, do Lenine. É uma das musicas mais bonitas que conheço. E fiquei com uma vontade imensa do seu abraço. E o que eu mais queria no mundo era você aqui comigo. Tudo porque meu irmão de 4 anos disse que não gostava de mim num desses momentos de pirraça de criança. E me deu vontade de chorar. Mas não chorei. Só disse que ele tinha me machucado e ele ficou se sentindo culpado. Certa ou não de falar, todos precisam aprender que não tem o direito de machucar as pessoas gratuitamente. Mas tem gente velha por aí que não aprendeu isso e eu não quero que meu irmão cresça e seja esse tipo de pessoa. Eu queria muito poder te abraçar agora. E ouvir que você me ama. E não precisar sentir tanto medo da saudade. Eu contei os dias apesar de saber que não devia. "A vida é tão rara". Eu sei que vou viver momentos incríveis. Eu sei. Mas tenho medo da ausência das pessoas que mais amo. Ao mesmo tempo sei que estou feliz, que vou realizar um sonho. Mas é só que sou humana e sinto medo de tanta mudança de repente. E fui escrever. E chorei.

domingo, 21 de julho de 2013

Que audácia essa minha

Que audácia essa minha:
A de ser eu mesma.

Que audácia essa minha:
A de lutar pelo que acredito.

Que audácia essa minha:
A de dizer o que penso.

Que audácia essa minha.

Prefiro ser "audaciosa"
(e taxada de louca por alguns)
A viver uma vida mais ou menos
Como a maioria das pessoas faz.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Switched at Birth e reflexões sobre a vida.

Switched at Birth é um seriado do canal ABC Family que conta a história de duas adolescentes que descobrem que foram trocadas na maternidade. A partir daí duas famílias completamente diferentes precisam aprender a conviver juntas. 

Pequeno resumo de uma das séries adolescentes que adoro assistir (junto com Pretty Little Liars e minha eterna Gilmore Girls).

O episódio dessa semana (S02E15) foi, de longe, o melhor da série. Trouxe uma "previsão" de como teria sido a vida dos personagens se a troca tivesse vindo à tona quando as adolescentes ainda eram criancinhas. 

Minha preferida teria sido Bay Kenish independente do momento da descoberta. Rs

Mas por que raios estou falando disso? Bom, já que o Miscelânea é o Miscelânea e eu precisava fazer um comentário publico sobre tudo que o episódio me fez pensar, cá estou, porque isso não caberia num post de facebook (já está enorme e eu nem cheguei nos comentários efetivamente).

O fato é que depois da semana reflexiva que tive, chegar nesse momento com esse episódio é bastante interessante. Vivenciei mais de uma situação em que tive certeza de que precisamos saber "o que" falar "pra quem" e que isso é essencial para conseguirmos manter uma convivência pacífica e não infartarmos. Especialmente no meu caso, que tendo a ser uma pessoa bastante revoltada com muitas coisas desse mundo. 

E o que o episódio tem a ver? Bom, assim como situações vivenciadas, ele me fez refletir enormemente sobre o quanto somos influenciados pelo meio em que estamos inseridos e pelas situações específicas a que somos submetidos ao longo da vida. Certas pessoas enxergam a vida dessa ou daquela forma, porque foi assim que foram ensinadas.

No fim das contas, isso me deixa feliz por cada momento vivido, por cada escolha feita (certa ou errada), por cada pessoa que passou pela minha vida e ficou (ou não), por cada pequeno trecho de história vivida e refletida. Sou imensamente feliz por hoje dizer que tenho orgulho de quem sou e da pessoa que me torno a cada dia, orgulho do meu senso crítico (que para alguns pode parecer crítico demais), do meu otimismo (apesar de toda a insatisfação com o mundo e o sistema), da forma como enxergo a vida e da minha vontade de mudar o mundo. 

É quase inacreditável que aquela adolescente insegura e que não acreditava nem um pouco em si mesma esteja se tornando o tipo confiante de mulher! E isso, com certeza, devo não só às experiências vividas, mas principalmente às pessoas (tanto que passaram quanto que ficaram). Por isso, meu muito obrigada a todas essas pessoas pras quais mando energias boas nesse momento.

Vou dormir feliz. E tudo isso por conta de um episódio de série adolescente e de uma amiga que soube dar os conselhos certos na hora certa. 

Números ou Uma Carta de Amor

Me deu vontade de fazer umas continhas. Talvez seja saudade da matemática que não vejo há tantos anos. Ou só saudade de você mesmo. 

Aproximadamente 1 ano, 4 meses e 11 dias, que são, também aproximadamente, 11.904 horas ou 714.240 minutos que você entrou na minha vida. Lembro direitinho o que senti na primeira vez que te vi. "Eu quero ficar com esse menino". Foi o que pensei. Algo em você me atraiu de uma forma que nunca tinha acontecido antes com ninguém. E não é exagero quando digo ninguém.

São, aproximadamente, 11.544 horas ou 692.640 minutos que nos beijamos pela primeira vez. E foi mágico. Como aquelas cenas de filme... nos beijamos na chuva.  

Mesmo com tanta magia rolando no ar, eu não imaginaria o que aquilo poderia se tornar, o significado que você acabaria tendo na minha vida. Pra ser completamente sincera, naquele início eu duvidava que fôssemos virar algo além de lembranças legais um para o outro, no máximo bons amigos por termos certas visões de vida comuns. 

São, mais ou menos (não aguento mais digitar "aproximadamente" hahahah), 9.792 horas ou 587.520 minutos que você partiu meu coração e eu fiquei tentando entender o que tinha dado errado. Mas no fim das contas, nada deu errado. Era só uma pausa necessária pro momento posterior. 

São, mais ou menos, 7.104 horas ou 426.240 minutos que a gente voltou! E foi mágico também... Me lembro como sua fosse hoje do beijo que você me furtou. E do que senti. 

Daqui a 96 horas ou 5.760 minutos estaremos fazendo 10 meses de namoro. E esse tanto aí de números são só pra dizer o quanto estou feliz por estarmos tão bem, o quanto você me faz feliz e o quanto eu te amo

Você é meu anjinho, meu amor, meu querido, my everything. E só quero que você não se esqueça disso.

Ah, e daqui a umas 552 horas ou 33.120 minutos estarei te dando um abraço bem apertado e começando a matar a saudade que estou de você, meu amor!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Universo nos dá aquilo que damos a ele


A vida é mesmo incrível! Sempre que ela te tira uma coisa, ela te dá outra. Mesmo que seja "só" paz de espírito. Apenas precisamos estar de olhos e coração abertos às oportunidades.

Estou me sentindo leve! Leve por fazer minhas próprias escolhas, leve por sentir que a vida é boa pra quem é bom pra ela. Leve pela certeza de que o Universo nos dá aquilo que damos à ele. Se damos otimismo, alegria e satisfação, é com isso que ele nos responde!

E não porque tudo sejam mil maravilhas, mas porque depende da forma como olhamos pras coisas que nos acontecem. 

Podem me achar sonhadora, fora da realidade, otimista demais ou o que for. Eu espero continuar sendo tudo isso. Eu espero continuar tendo esse otimismo que me faz acordar feliz todos os dias independente da situação em que me encontro. Essa alegria de viver que me faz parar na porta de casa, antes de ir para o trabalho, e ficar admirando os miquinhos correndo pelo fio de energia (e tirar fotos deles!). 

Acho que essa é a felicidade verdadeira! Estou feliz por conseguir enxergar as coisas boas da vida e do mundo (mesmo com tudo de ruim batendo na nossa cara diariamente). Não é à toa que Pollyana é um dos meus livros preferidos desde sempre.

:D