sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Objetivos para 2013


A ideia de registrar as tais "resoluções de final de ano" tem por objetivo me obrigar a cumpri-las. Porque se todo mundo souber, parece que assumo um compromisso. Mesmo que poucas pessoas leiam, eu vou saber que alguém leu e pra que eu seja uma pessoa de palavra, vou ter que cumprir. Hahaha

Então vamos a elas:

  • Estudar as áreas que me interessam (especialmente Direitos Humanos e Direito Internacional - Direito Constitucional também, se minha monografia for mesmo sobre o que tenho pensado).
  • Viajar!!!! 
  • Ficar mais tempo offline (ou seja, PRECISO "desviciar" do maldito facebook! É um atraso de vida ficar naquilo o dia todo).
  • Continuar com esse blog, que é meu xodózinho (e em Janeiro faz um aninho! Primeiro blog meu que dura. Rs).
  • Me tornar cada dia mais minimalista (é o fim da compra de supérfluos e do cultivo de sentimentos desnecessários!).
  • Começar o bendito Yoga.
  • Fazer mais exercícios. 
  • Estudar fotografia!
  • Ir à Machu Pichu.
  • Ler cada vez mais (literatura!)
  • Continuar minhas leituras em blogs sobre minimalismo, feminismo, fotografia e blogs literários. 
  • Trabalhar minha paciência com pessoas que são diferentes de mim.
  • Fazer minha poupança ficar o mais gorda possível (pra viajar! rs).
  • Me dedicar ao que considero mais importante nessa vida que são as relações que estabelecemos com os outros. 
  • Comprar um Kindle ou iPad (vale colocar desejos consumistas em resolução de ano novo?)
  • Praticar consumo consciente (não comprar marcas que utilizam trabalho escravo e  nem que fazem testes em animais).
  • Me tornar uma pessoa melhor (ambicioso esse. hahahaha).

A maioria dessas resoluções não parecem difíceis e muitas delas são apenas continuação do que já faço. Nada de resoluções mirabolantes e "incumpríveis"!


E que venha 2013! 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sorriso.


Basta lembrar do seu rosto
Sorriso

Basta lembrar do seu corpo junto ao meu
Sorriso

Basta lembrar da sua voz
Sorriso

Basta lembrar do seu jeito de me chamar de linda
Sorriso

Basta lembrar dos seus olhos
Sorriso

Basta lembrar da expressão que você faz quando fica bravo
Sorriso

Basta lembrar da lembrança de você
Sorriso

Basta você existir
Pra me fazer sorrir.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Eu não vou me render às engrenagens do mundo.


O mais importante na vida são as relações, os laços que criamos com as outras pessoas. Todos nós precisamos parar. Parar com a correria, com a necessidade de acumular dinheiro, bens, sentimentos ruins. Precisamos parar também de nos comparar com o outro. Os caminhos do outro são exclusivamente dele. Não podemos traçar nossa vida com base nisso. Cada um sabe o que faz o próprio coração pulsar, cada um sabe o que almeja para si, ainda que não saiba como alcançar isso. E se a gente não sabe exatamente o que quer, está tudo bem também. Muitas pessoas passam a vida sem saber e vivem vidas infelizes, fazendo coisas que não significam nada para elas além de uma fonte de sustento. Então, para nós, que somos jovens, vale muito mais ir traçando nossos caminhos lentamente e descobrindo o que nos fará felizes. Eu não sei você, mas não quero simplesmente ser uma pessoa que acumula. Pelo contrário. Eu quero SER e não ter. O mundo já dá valor demais ao ter. Eu não preciso dar também. 

Eu não sei porque estou escrevendo isso. Hoje o dia me rendeu uma ótima conversa. Por isso estou aqui. Pra tentar colocar em palavras tudo aquilo que me vai no coração quando penso em futuro. Já fui muito angustiada com isso. Como se o futuro profissional fosse a única coisa importante na vida. E não é. Está longe de ser. Como disse no começo, o que conta mesmo, o que vamos levar com a gente depois que morrermos, são os laços que criamos, as pessoas que passaram pela nossa vida e o que pudemos fazer por elas e junto com elas. 

Então, de nada adianta ter um futuro profissional brilhante, se você não souber cativar pessoas. E quando cativamos de verdade alguém, temos aquilo pra vida inteira. E se for verdadeiro, é isso que vai nos fazer levantar quando necessário. 

Esta ficando tudo meio confuso. É que meu pensamento não está linear. Só gostaria de dizer, que o mais importante na vida é mantermos o nosso coração sereno. Quando ele está assim, as portas começam a se abrir. Quando temos a capacidade de fechar os olhos e enxergar de olhos fechados, é aí que está o segredo. É só assim que encontramos nossos caminhos. 

Não é fácil viver acreditando nisso. Por vezes, o mundo parece que vai nos engolir. Mas é preciso. Do contrário, corremos o risco de ficar infelizes como a maioria das pessoas parece ser. E eu não desejo isso nem pra mim e nem pra ninguém que me cativou. O mundo pode tentar nos destruir, pode tentar nos colocar na roleta russa da vida pra ver se a gente sobrevive, mas se não acreditarmos que esses valores estranhos que têm vigorado no mundo são o que importa, esse mundo não vai conseguir nos deter. Precisamos de sonho. Sempre. Por isso, o que eu desejo, é que você nunca perca a capacidade de sonhar. 

Eu não vou me render às engrenagens do mundo. E torço para que você também não se renda.


Texto dedicado à Priscilla.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Escândalo e meus pensamentos.


Vizinhos brigando. Estudando direito civil. Sou obrigada a ouvir discussões vindas da rua. Torna-se difícil a concentração. Pessoas gritando me deixam meio desesperada. Parece que a qualquer momento podem partir para a agressão física. E eu sinto vontade de gritar, mandar pararem. 

Sou o tipo de pessoa que foge de brigas, que até mesmo guarda coisas pra si simplesmente buscando evitar discussões desnecessárias. Gritos me assustam. Pessoas descontroladas me assustam. Quando eu mesma atinjo um certo nível de descontrole, também me assusto. Parece que não reconheço a mim mesma. Talvez por isso eu "fuja" de brigas. Porque sinto medo de demonstrar ser uma pessoa que não quero ser. 

Mas também sou meio estouradinha. Dou patadas sem ter a intenção. Pelo simples fato de que certas atitudes não cabem dentro do meu mundo. Ou seja, certas atitudes me parecem tão fora da minha realidade e da forma como enxergo a vida, que não consigo me controlar e solto comentários absolutamente desnecessários. Eu não tenho nada com o fato de que pra pessoa aquela atitude faz sentido. 

Meu mundo. Seu mundo. O equilíbrio entre eles é o respeito. Não tem outro. 

Acho que esse texto virou uma catarse. Começou de um jeito e terminou totalmente diferente. 


Ouvindo Beirut e sendo feliz :)